Uma reunião entre o Departamento de Compras de Insumos e Medicamentos da Secretaria de Saúde e a Procuradoria Geral do Município aconteceu no começo desta semana, visando buscar alternativas para não haver desabastecimento de produtos de fornecedores do sul do país, na rede municipal. No momento, a maior preocupação está relacionada aos medicamentos.
De acordo com a Secretaria de Saúde, cerca de 35 medicamentos fornecidos pela rede pública de saúde são de empresas do Rio Grande do Sul. Entre eles estão antitérmicos, antialérgicos, antibióticos, medicações para tratamento de problemas gástricos, psicotrópicos, anticonvulsionantes, entre outros. Muitos fornecedores já sinalizaram que não terão como entregar os lotes por conta dos problemas ocasionados pelas fortes chuvas registradas no Estado, limitando a entrada e saída pelas rodovias. Alguns produtos que eram para ter sido entregues há quinze dias, não chegaram.
Para evitar o desabastecimento, a Procuradoria do Município orientou o Departamento de Compras da Secretaria de Saúde que entre em contato com os segundos colocados das licitações em andamento e, caso não sejam do Rio Grande do Sul, iniciem os trâmites, para que em conjunto com o Setor de Licitações, providenciem a realização da contratação. Do contrário, contratos emergenciais serão feitos para a aquisição dos principais medicamentos.
Cláudia Alonso, responsável pela Logística, Programação e Distribuição de Medicamentos da Secretaria de Saúde, disse que a Prefeitura não vai medir esforços para que não haja o desabastecimento de nenhum medicamento. “Temos muitos pacientes que precisam do antitérmico por conta dos sintomas da dengue. Outros, mais idosos, fazem uso de remédios gástricos e tantos outros. Estamos falando de vidas e a Prefeitura não medirá esforços para manter nossos estoques regulares”, disse.