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GT Luana Barbosa

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No ano de 2017, a Secretaria de Ação Social contratou o Instituto Paulo Freire para um processo de supervisão técnica que ocorreu por regiões do município, envolvendo os/as profissionais da rede socioassistencial. Durante esses encontros as equipes do Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Leste, dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculo (SCFV) para crianças e adolescente e adultos e idosas/os e Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para pessoas com deficiência e idosas, foram questionadas sobre como abordavam a questão étnico-racial, sendo avaliado  que  realizavam  ações pontuais, as quais abordavam tal questão de forma superficial e concluíram que não havia um aporte  teórico  consistente  naquele  momento  para  que  esse  trabalho  ocorresse  de  forma diferente. Diante dessa constatação decidiu-se pela formação de um grupo de trabalho e estudo que possibilitasse um aprofundamento teórico, ele foi idealizado com o objetivo de apropriação teórica e aberto a outros profissionais, bem como a toda a comunidade.

Em outubro de 2017 iniciaram - se os encontros do grupo com estudos e vivências de temáticas inerentes à questão étnico-racial, tais como: formação sócio-histórica brasileira, religiões de matriz africana, cultura da população negra, colorismo, dados estatísticos do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cotas raciais, políticas afirmativas, entre outros. A partir dos estudos realizados identificou-se a demanda pela realização de atividades concretas nos espaços de trabalho e vivência dos/as participantes do grupo.

O nome Luana Barbosa foi decidido como forma de manter viva a memória e também como ato de resistência diante o genocídio da população preta. Luana era mulher, negra, lésbica, periférica da cidade de Ribeirão Preto – SP, que foi assassinada por policiais simplesmente pelo fato de reivindicar seu direito de ser revistada por uma policial feminina.

O GT já possibilitou avanços na abordagem da questão étnico-racial e consequentemente no combate ao racismo. Atualmente os encontros acontecem mensalmente e devido a pandemia da Covid-19, estão ocorrendo de forma remota.

 

Para outras informações entrar em contato através do e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou no CRAS Leste (3725-2001) e CRAS Centro (3721-0209).

  • AÇÕES REALIZADAS GT LUANA BARBOSA

OFICINA “SE EU TE FALAR QUE A COISA TÁ PRETA. A COISA TÁ BOA! PODE ACREDITAR!”

A oficina foi construída coletivamente pelos/as integrantes do grupo e teve por objetivo fomentar reflexões e debates sobre a questão étnico-racial, principalmente sensibilizar para um início de discussão sobre o racismo estrutural, sendo esse sútil ou escancarado, bem como, divulgar pessoas que são importantes referências para a população negra.  

O ciclo foi constituído de nove oficinas que foram realizadas de maio a novembro de 2018, com a rede de serviços e as pessoas atendidas no CRAS Leste, público dos SCFV da região leste, equipe do Serviço da PSB no Domicílio, assistentes sociais da Secretaria Municipal de Saúde, Conselheiros/as Tutelares e população atendida pelo CRAS Oeste.

SEMANA PRETA

Ocorreu em novembro de 2018 com o objetivo de encerrar os ciclos da oficina “Se eu te falar que a coisa tá boa, a coisa tá preta! Pode acreditar!”. Foi realizada em uma praça da região leste, sendo aberta a toda a comunidade. Houve atividades durante toda a semana e em diferentes horários, inclusive no período noturno, sendo realizadas oficinas, roda de conversa, cinema, sarau protesto, batalha de rap, entre outras.

OFICINA E PROJETO “A PERIFERIA É UMA MULHER PRETA”

Ocorreram duas oficinas na E.E. Prof. Michel Haber com mulheres pretas visando refletir sobre o que é ser uma mulher preta e periférica. Discutiu-se sobre questão de gênero, raça-etnia e classe social, sobre os padrões de beleza socialmente imposto e sobre a beleza da mulher negra. Posteriormente, seria realizado o projeto fotográfico, em que tais mulheres seriam fotografadas em seus espaços cotidianos para exposição em diversos locais e eventos da cidade objetivando o fortalecimento da identidade da mulher negra. A oficina e o projeto estão suspensos devido a pandemia da Covid-19.

DOCUMENTO CONJUNTO COM MOVIMENTO NEGRO

Elaborado documento conjunto com o movimento negro de Franca-SP que foi protocolado na Prefeitura solicitando dados de como a pandemia tem afetado a população negra nas diversas esferas: saúde, educação, assistência social, trabalho e renda, alimentação, moradia, entre outros.

CAPACITAÇÃO COM SERVIDORAS/ES DA SECRETARIA DE AÇÃO SOCIAL

O GT Luana Barbosa realizou no período de 18/06/21 a 01/07/2021 um levantamento de dados com trabalhadoras/es da Secretaria de Ação Social com o objetivo de propor uma capacitação sobre a desigualdade racial, visando fortalecer a luta antirracista na Política de Assistência Social. A capacitação encontra-se em processo de elaboração.

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