Na tarde desta quinta-feira, 27, a Prefeitura inaugurou um espaço completamente tecnológico, voltado ao desenvolvimento da criatividade, que vai impactar diretamente na aprendizagem de 16.418 estudantes matriculados nas escolas municipais.
O Espaço Maker, instalado no saguão da sede da Secretaria de Educação, é um ambiente de aprendizagem diferenciado que viabiliza a construção de importantes competências e habilidades. O local possuí bancadas, cadeiras e nichos, que criam um ambiente propício ao aprendizado prático. Além disso, os alunos terão acesso a notebooks, drones, impressoras 3D e muito mais. A palavra de ordem no espaço é o “Faça você mesmo”.
Participaram do evento, o prefeito Alexandre Ferreira, as secretárias Márcia Gatti e Lucimara Prado, de Educação e Desenvolvimento, respectivamente, o gerente regional do Sesi, Álvaro Alves Filho, além de vereadores e profissionais da Educação.
Radimila Gomes, coordenadora da Comissão de Tecnologia do Departamento Pedagógico, ressaltou a importância do espaço. “Nós estamos muito felizes com a aquisição desta unidade, porque vem ao encontro das habilidades e competências para o século 21. Os alunos da rede terão oportunidade de tudo o que elas aprendem na teoria dentro da sala de aula, colocarem na prática. A gente brinca que o limite é a criatividade”, disse.
De acordo com a secretária de Educação, Márcia Gatti, a construção do Espaço Maker é fruto de uma parceria da Prefeitura de Franca e Sesi/SP. “No final de 2023, o município recebeu do Sesi, o espaço por meio do 'Prêmio Programa Alfabetização Responsável', que homenageou e presenteou em regime de comodato, 8 municípios do Estado de São Paulo que apresentaram bons resultados no processo de alfabetização na idade certa. Ter este espaço é mais um ganho para a educação do município”, explicou.
O espaço também oferecerá aos alunos da Rede Municipal de Ensino, a Escola de Robótica, que consiste no desenvolvimento de minicursos de 40 horas, visando o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas ao pensamento científico, crítico e criativo, pensamento computacional (raciocínio lógico e lógica de programação), resolução de situação-problema, cultura maker e projetos de autoria, além de promover o trabalho em equipe, por meio do desenvolvimento de competências relacionadas à colaboração, respeito, resiliência, persistência e empatia durante o processo de criação e interação.
Radimila Gomes disse que uma agenda será criada para que todos os alunos da rede possam utilizar o espaço.
A cultura maker
É um movimento que incentiva qualquer pessoa a desenvolver suas próprias ideias e, assim, construir, consertar e reinventar ferramentas, recursos e objetos de qualquer natureza. Isso pode ser tanto de forma física, como virtual. O aprendizado ocorre por meio do famoso “colocar a mão na massa”, o que garante a absorção do conhecimento. Desta forma, esse movimento pode ser adotado como metodologia de ensino-aprendizagem nas escolas, dentro e fora das salas de aula”, disse.