Durante cerimônia realizada na manhã desta quarta-feira, 26, no auditório da Secretaria de Educação, foi apresentado o 1º Plano Municipal pela Primeira Infância de Franca. O evento contou com a presença do prefeito Alexandre Ferreira, Guilherme Paulo Marques, defensor público da área da Infância, as secretárias municipais de Ação Social e Educação, Gislaine Liporoni e Márcia Gatti, respectivamente, Rafael Murari, representante do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente e vereadores.

      O Plano Municipal pela Primeira Infância (PMPI de Franca) 2024-2034 é resultado do trabalho do Comitê Municipal Intersetorial, sob o monitoramento do Ministério Público.

      Iniciado em 2022, o plano foi construído com ampla participação dos atores do sistema de garantia de direitos, das crianças de 0 a 6 anos de idade e de seus familiares, afirmando o compromisso político e técnico do município com a Primeira Infância, a partir da concepção de que cuidar da criança impacta positivamente na sua sobrevivência, crescimento, desenvolvimento integral.

      Gislaine Liporoni, secretaria de Ação Social, reforçou a importância do plano. "Temos o Plano Nacional desde 2022 e Franca vinha discutindo e pensando em formas de efetivar esta proposta aqui. Foi um plano construído com a participação de crianças, trabalhadores, sociedade civil como um todo, do sistema de garantia de direitos, que se reuniu com uma regularidade e pensou ações específicas para crianças de 0 a 6 anos. Então, este plano nasce com a participação de todos e com propostas para os próximos 10 anos de implementação de serviços e ações de políticas públicas para crianças nesta faixa etária em todas as áreas”, disse.

      Segundo a secretária, muitas sugestões que vieram para compor o Plano, já estão sendo implantadas ao longo dos três últimos anos. “Porém, tem muitas outras específicas em cada área e que a gente entende que precisam ser colocadas nos próximos planos de governo. É um processo de trabalho para garantir o direito das crianças de 0 a 6 anos", completou.

         O prefeito Alexandre Ferreira destacou que o Plano da Primeira Infância é uma política pública estruturante. “A gente fala estruturante porque vai criar possibilidades destas crianças serem acompanhadas, segundo aquilo que são às necessidades que elas apontaram. Isso tem uma importância gigantesca à medida em que a gente atende o que elas precisam”, concluiu.

      O Plano Municipal da Primeira Infância está disponível no site da Prefeitura de Franca e pode ser acessado pelo link https://www.franca.sp.gov.br/index.php?option=com_phocadownload&view=file&id=13851:plano-municipal-primeira-infancia .

 

         A Secretaria de Educação agora conta com uma sala, que irá impactar na aprendizagem de 16.418 estudantes matriculados nas escolas municipais. É o Espaço Maker, que será inaugurado nesta quinta-feira, 27, às 14h30.

      O Espaço Maker, instalado no saguão da sede da Secretaria de Educação, no Parque Francal, é um ambiente de aprendizagem diferenciado que viabiliza a construção de importantes competências e habilidades. Composto por um mobiliário ergonômico que facilita o desenvolvimento das atividades, bancadas, cadeiras e nichos que criam um ambiente propício à criatividade, colaboração e aprendizado prático, o espaço possibilita o desenvolvimento dos pensamentos críticos e analíticos, resolução de problemas, criatividade e liderança, por meio do protagonismo do aluno. A palavra de ordem no local é “Faça você mesmo”.

      Márcia Gatti, secretária de Educação, explicou que a construção do Espaço Maker é fruto de uma parceria da Prefeitura de Franca e Sesi/SP, que passou a dar formação continuada aos profissionais da educação da Rede Municipal de Ensino, com o objetivo de aprimoramento do processo de aprendizagem dos alunos da rede. No final de 2023, o município recebeu do Sesi, o espaço por meio do 'Prêmio Programa Alfabetização Responsável', que homenageou e presenteou em regime de comodato 8 municípios do Estado de São Paulo que apresentaram bons resultados no processo de alfabetização na idade certa. “Ter este espaço é mais um ganho para a educação do município. A cultura maker é um movimento que incentiva qualquer pessoa a desenvolver suas próprias ideias e, assim, construir, consertar e reinventar ferramentas, recursos e objetos de qualquer natureza. Isso pode ser tanto de forma física, como virtual. O aprendizado ocorre por meio do famoso “colocar a mão na massa”, o que garante a absorção do conhecimento. Desta forma, esse movimento pode ser adotado como metodologia de ensino-aprendizagem nas escolas, dentro e fora das salas de aula”, disse.

      O espaço também oferecerá aos alunos da Rede Municipal de Ensino, a Escola de Robótica, que consiste no desenvolvimento de minicursos de 40 horas, visando o desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas ao pensamento científico, crítico e criativo, pensamento computacional (raciocínio lógico e lógica de programação), resolução de situação-problema, cultura maker e projetos de autoria, além de promover o trabalho em equipe, por meio do desenvolvimento de competências relacionadas à colaboração, respeito, resiliência, persistência e empatia durante o processo de criação e interação.