Abastecimento de energia elétrica, ações para o futuro e plano de contingência em situações de temporais extremos foram alguns dos assuntos abordados em reunião, no Gabinete do prefeito Alexandre Ferreira, que recebeu vereadores e diretores da CPFL, responsável pelo sistema elétrico de Franca.
Apesar de a fiscalização sobre atuação da CPFL na cidade ser de responsabilidade de um órgão federal, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), a reunião aconteceu a convite do prefeito, como forma de preparar a cidade em caso do registro de temporais, como o verificado recentemente na Capital. O presidente da companhia, Roberto Sartori, apresentou ações preventivas que possam melhorar a segurança do fornecimento da energia elétrica para Franca.
Ainda durante o encontro, foi sugerida a criação de um comitê de crise com Defesa Civil, CPFL, Emdef (Empresa Municipal para o Desenvolvimento de Franca), Prefeitura e bombeiros. O prefeito Alexandre Ferreira classificou a reunião como produtiva. “Conversamos sobre como esses agentes podem se unir para que a gente possa ter uma segurança de que, se acontecer alguma coisa como aconteceu em São Paulo, a gente tenha a condição de reagir rapidamente e devolver a energia elétrica o mais rápido possível para que a nossa cidade não sofra, inclusive com um plano de contingência em relação a hospitais, unidades de saúde e escolas”, disse.
O presidente da CPFL seguiu a mesma linha de raciocínio. “Temos pontos aqui para dar continuidade ao nosso trabalho, como a questão da urbanização, dos cabos telefônicos e conversões também. Foi muito importante esta reunião.”
Prefeitura e CPFL vão formalizar, nos próximos dias, um termo de cooperação para que árvores que ofereçam riscos à rede elétrica, após análise técnica apresentada pela companhia, sejam substituídas.
Como parte do Plano de Contingência, a companhia informou que conta com cinco subestações de geração de energia e plano de construção para mais uma na saída para Ibiraci (MG), para manter o abastecimento em Franca. Também há subestações móveis que permitem o abastecimento no caso da perda de uma subestação e estruturas de torres de emergência para recompor a cidade no caso de queda de linha de transmissão.