Morando em Franca há quase 2 anos, o paranaense Richardson Rocha é uma das novas promessas da modalidade paralímpica de Bocha, que começará a ser implantada, gradativamente, na cidade. Natural de São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba, o atleta mudou para Franca há mais de um ano e meio, nos treinamentos da Bocha iniciou desde 2008 e nas competições, a partir do ano seguinte.
Foi convocado para a Seleção Brasileira de Bocha em 2.013, conseguindo posições de destaque nas competições a partir do primeiro ano nos eventos, marcando presença em podiuns, tanto nas disputas individual, como em dupla. Conquistou medalhas na Copa América, Mundial e tem o título de campeão Parapanamericano de Toronto 2.015 e bronze na dupla.
Richardson Rocha diz que depois de um ano e meio parado, está voltando a prática do esporte e defender as cores de Franca, será motivo de muito orgulho, bem como realizar o trabalho proposto pela Prefeitura e FEAC, de iniciação nessa modalidade que surgiu no país na década de 70. Com o apoio da FEAC, ele estará inclusive no final de semana, participando de uma Seletiva no Centro Paralímpico em São Paulo.
Quem pode participar
A Bocha Paralímpica é um esporte praticado por atletas com elevado grau de paralisia cerebral ou deficiências severas. Atualmente, está presente em praticamente todas as regiões do país, notadamente em São Paulo, Estado com maior número de atletas.
A competição da Bocha Paralímpica consiste em lançar as 13 bolas coloridas o mais perto possível de um branca (jack ou bolim), prática parecida com a bocha tradicional. O praticante, por conta das limitações físicas, pode utilizar um dispositivo de apoio chamado ‘calha’, já adquirido pela Prefeitura, que tem a finalidade de facilitar o arremesso da bola. As disputas são distribuídas em 4 classes, de acordo com o grau de limitação de cada participante.