A Prefeitura de Franca bem que tentou mas não conseguiu viabilizar os recursos e fazer a licitação  este ano como chegou a programar, para o alargamento e rebaixamento do fundo canal do Córrego Cubatão, sob o viaduto Dona Quita, próximo as duas Faculdades Municipais. Essas informações constam da Secretaria de Planejamento Urbano que concluiu a contratação, pagamento e tem o projeto tecnicamente mais adequado pronto para realização do que precisa ser feito para evitar as inundações que se repitam com frequência, conforme voltou a ocorrer nesta terça-feira.

            As informações de momento de acordo com a Secretaria de Planejamento dão conta que o projeto executivo da obra foi realizado após licitação pública, pela empresa MMF Projetos de Engenharia e Arquitetura Ltda. da cidade de São Paulo. A seção daquele trecho de canal deverá ser ampliada para a adequação de sua vazão.

            Considerando o período de retorno de 100 anos e a limitação imposta pelas fundações da ponte escantilhada, será necessária a execução de rebaixamento do fundo, criando um degrau próximo a Av. Sete de Setembro e a concordância deste novo fundo com o fundo existente a uma distância de 175 metros à jusante. A largura do canal, que hoje é de 5,25 metros, passará a ser de 8,00 metros. A profundidade, que hoje é de 2,70 metros, variará de 3,65 a 4,60 metros.

            O projeto apresentado contempla a execução do novo canal e as adequações necessárias para a acessibilidade local, de acordo com as normas técnicas. Ainda de acordo com os quantitativos dos serviços necessários e preços levantados em março deste ano, o custo desta obra estava estimado em cerca de R$ 7,2 milhões.

            Em razão da pandemia e todo o seu impacto, não foi possível viabilizar dotação para avançar e publicar o edital para contratação da empresa para execução das obras. Mas todo o detalhamento técnico está pronto na Secretaria de Planejamento para que em 2021, havendo disponibilidade de recursos, as obras possam ser contratadas. Lembrando que no passado, quando da construção do Viaduto, houve a possibilidade de aproveitar o impulso das obras e realizar esse trabalho, porém por razões diversas isso acabou não ocorrendo e vazão do canal permaneceu limitada para situações de enchentes.