A secretaria municipal de Ação Social divulgou nesta quarta-feira, um balanço preliminar com dados sobre a mobilização realizada nos dois últimos meses com a campanha contra o ato de dar esmolas e alguns resultados. O mais expressivo deles é o número de pessoas que voluntariamente foram convencidas e auxiliadas a retornarem para suas cidades de origem, que ultrapassa 130. Um outro pode ser verificado nas vias públicas, a redução considerável dos pedintes.
Mas o trabalho precisa continuar. De acordo com as informações, diariamente tem gente procurando apoio no Centro de Auxílio ao Migrante, no Terminal Rodoviário e esse esforço de conscientização prossegue sendo feito nas abordagens de rua, nas praças e boa parte dos resultados conseguidos, relata o secretário da pasta, Vanderlei Martins Tristão, é devido a população que está aderindo e não dando esmolas.
Segundo as observações do secretário, a partir dessa falta dos recursos que recebiam, boa parte dos moradores em situação de rua passaram a ser mais acessíveis quando abordados. Eles começaram a ouvir os agentes e mais que isso, aceitar as opções de apoio oferecidas pelas equipes da Prefeitura, sejam para voltarem as suas cidades de origem, irem para o Abrigo Provisório ou realizar algum tratamento terapêutico.
O secretário enfatiza a preocupação humanitária que tem norteado todo esse trabalho, de outubro quando as equipes foram para as ruas. Segundo diz é feito com respeito a vontade de cada cidadão, ‘ninguém é forçado a fazer nada caso não queira’, destacou ele. E os sintomas aparecem nas ruas e praças, onde é cada vez menos a presença de moradores, embora alguns ainda resistam as abordagens e não continuam rejeitando as ajudas disponibilizadas pelas equipes de assistência.