Nesta semana, professores e coordenadores pedagógicos se reuniram no auditório da Secretaria de Educação para acompanhar a apresentação de boas práticas de alfabetização realizadas ao longo do ano letivo nos 1º e 2º Anos do Ensino Fundamental. “É uma oportunidade que todos têm de trocar experiências construídas neste processo formativo de boas práticas de alfabetização embasadas nos estudos realizados no Programa 'Alfabetiza Juntos'. O principal objetivo foi oferecer um espaço de socialização de experiências, de modo a ilustrar o processo de desenvolvimento desta ação formativa que proporcionou um avanço qualitativo da alfabetização e no desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita dos estudantes da rede municipal de ensino”, disse Márcia Gatti, secretária de Educação.

      A apresentação das práticas é o encerramento do trabalho desenvolvido com 41 coordenadoras pedagógicas e 274 professores, impactando na aprendizagem de 6 mil estudantes.

      Em 2024, o governo federal impulsionou para todo o país o Programa 'Compromisso Nacional Criança Alfabetiza' que tem por objetivo um conjunto de ações educacionais voltadas para a alfabetização de todos os estudantes ao final do 2º Ano do Ensino Fundamental.

      Márcia Gatti disse que juntamente com o programa federal, o Governo do Estado de São Paulo lançou o Programa 'Alfabetiza Juntos' que, durante todo o ano, em regime colaborativo entre as redes estaduais e municipais de educação, também propôs ações formativas com foco na alfabetização na idade certa.

      Durante a reunião, coordenadores pedagógicos e professores apresentaram algumas práticas, que foram adotadas em sala de aula e que impactaram diretamente no aprendizado dos alunos como, por exemplo, práticas de leitura e escrita que auxiliam no processo de alfabetização, utilizando a música e a literatura como recursos para a construção da identidade, uso de verbetes de enciclópedia, textos científicos e informativos para o desenvolvimento da leitura com autonomia, dentre outras práticas que enfatizaram a importância da ludicidade no processo de aquisição da leitura e da escrita.

      Ao longo do ano, a Rede Municipal de Ensino de Franca realizou 7 encontros formativos com articuladores municipais, formadores da Secretaria de Educação, coordenadores pedagógicos e professores de sala que atuam junto às turmas de 1º e 2º Anos do Ensino Fundamental. “O processo formativo possibilitou a inserção de boas práticas pedagógicas no cotidiano escolar, aprimorando o olhar do professor para o processo de ensino e aprendizagem na busca da alfabetização de todos os estudantes na idade certa”, encerrou.

 

      Estudantes e professores da Escola Municipal “Sueli Contini Marques”, no Jardim Tropical, conquistaram o primeiro lugar na Jornada Municipal de Matemática.

      O projeto foi desenvolvido na rede municipal, envolvendo 25 unidades escolares, 74 salas de aula e uma média de 1.800 alunos dos 5º anos.

      Para a final ficaram quatro duplas de quatro escolas diferentes, sendo as EMEBs Profª Rita de Cássia Calixto Xavier, Profº César Augusto de Oliveira, Profº Antônio Manoel de Paula e Sueli Contini Marques.

      A dupla vencedora é composta por Lívia Fonseca Faleiros e Ettore Couto Spirlandelli. “Eu estou muito emocionada. Eu aprendi matemática desde os 4 anos fazendo pequenas contas e desde criança sempre gostei. Ai fui me desenvolvimento mais e cheguei até a jornada. Estou muito feliz”, disse Lívia.

      Já Ettore comentou que quando começou a aprender matemática achava difícil. “No começo foi complicado, mas depois peguei gosto. Se eu tivesse ficado em 3º, 4º lugar estaria tudo bem, o importante é tentar e participar”, contou o aluno.

      A Jornada de Matemática segue o modelo de uma competição, envolvendo alunos dos 5º anos do Ensino Fundamental. O material de apoio oportuniza o desenvolvimento de atividades, que visam a construção da habilidade em relação a resolução de problemas e estratégias de cálculos (cálculo mental e escrito, exato e aproximado).

      O objetivo do projeto é estimular o estudante a perceber seu potencial na área; criar, na sala de aula, um conteúdo favorável à aprendizagem das diversas modalidades de cálculos e resoluções de problemas; oportunizar o desenvolvimento de diferentes estratégias, por meio do uso de metodologias diferenciadas, atividades lúdicas e desafiadores; garantir o trabalho com a recuperação continua, além da consolidação e ampliação dos conhecimentos dos estudantes dos 5º anos.

      Carina Aparecida Brito, professora de matemática da escola vencedora, disse que projetos assim são extremamente importantes para a aprendizagem dos alunos. “Estou muito feliz e orgulhosa. É o resultado de muito trabalho. Projetos como a “Jornada de Matemática” são maravilhosos e realmente desenvolvem as crianças. Nossa dupla ganhou, porém é um trabalho de toda uma equipe. A matemática é uma matéria fundamental e esse projeto é capaz de desenvolver muito os alunos. Acredito que eles vão sair daqui muito melhores, com muita bagagem para o futuro”, finalizou.

 

      A definição técnica de Pixel Art pode até ser um pouco complicada, mas a sua aparência é conhecida: quem a vê numa tela a reconhece na hora. Resumindo, é uma composição digital com baixa resolução, cores limitadas e uma estética simples, agradável, que remete instantaneamente aos videogames mais antigos. E é justamente sobre esta composição, que alunos da rede municipal têm oportunidade de aprender e até desenvolver pequenas “obras de arte” no Espaço Maker, na Secretaria de Educação.

      A “Oficina de Pixel Arte” é destinada aos alunos do 1º ano das escolas do Programa ‘Tempo Todo’ (Período Integral) e tem duração de duas horas, onde os alunos podem explorar o mundo da Pixel Art, estimulando a criatividade, a inovação, a autonomia e o trabalho em equipe. No total, são 243 alunos que participam da ação em dias e horários programados.

      Com esta experiência didática, os educadores têm a oportunidade de conquistar os alunos a partir de algo que eles já curtem e tem interesse: o universo dos games. “A partir desta arte, você cria conexões entre os conteúdos vistos em sala de aula e o mundo dos games. Isso traz mais interesse e diversão para a escola. É uma experiência didática e interativa”, completou a coordenadora da comissão de tecnologia.

 

      Foi pensando em melhorar cada vez mais o aprendizado dos alunos em sala de aula que a Secretaria de Educação começou em 2022, o Programa Escola Digital. Foram investimentos na aquisição de equipamentos e ferramentas digitais utilizados em sala de aula, que trouxeram uma linguagem diferente e um maior interesse no aprendizado.

      Uma das aquisições foi a Plataforma de Jogos Digitais Educacross, que propõe o desenvolvimento de habilidades de Língua Portuguesa e Matemática de forma lúdica e envolvente.

      De acordo com Sandra Eliza Fernandes, responsável pelo acompanhamento do uso da plataforma e chefe do Centro de Formação, desde o início deste novo método, os alunos se envolveram muito mais e houve uma melhora expressiva no desenvolvimento de cada um. “Os professores trabalham os conteúdos tradicionais na sala de aula e depois na plataforma. São jogos interativos, que despertam o interesse e ajudam no aprendizado e na assimilação do conteúdo. É uma linguagem tecnológica que os estudantes gostam e têm familiaridade”, disse.

      Desde 2022, o uso de recursos pedagógicos digitais está incorporado na rotina das 737 salas de aula das escolas municipais de Franca, desde a Educação Infantil até o 5º Ano do Ensino Fundamental, impactando na aprendizagem de 16.450 alunos. “Em 2 anos, com o uso da plataforma digital, chegamos à marca de 25 milhões de desafios realizados pelos alunos. Este número mostra a participação e o engajamento das crianças nas aulas que envolvem o uso da tecnologia, reforçando a ideia de que ela pode ser uma grande aliada para a melhoria da qualidade da aprendizagem dos alunos”, disse Márcia Gatti, secretária de Educação.

      Ela ressalta ainda que o modelo de ensino tradicional já não supre todas as necessidades dos alunos, que precisam de algo a mais. “A nova geração demonstra que aprende melhor quando, além de ler, estudar ou prestar atenção nas aulas, pode colocar seus conhecimentos à prova de forma lúdica e atual”, completou.

      De acordo com a secretária, o número de 25 milhões de acessos é um marco e precisa ser comemorado. “Mostra o engajamento das escolas na nova metodologia, por isso, estamos recebendo na sede da secretaria, uma placa comemorativa em reconhecimento à marca", finalizou.

      A fundadora da plataforma, Érica Stamato, esteve presente e ressaltou a importância da tecnologia no aprendizado. "As crianças são nativas digitais, ou seja, elas têm um grande envolvimento com a tecnologia. Em 2016, uma pesquisa da FAPESP mostrou que mesmo aquelas crianças que nunca haviam tido contato com um tablet, quando receberam um equipamento, conseguiram manusear com facilidade. Então unir a tecnologia com a educação é um caminho sem volta. É um poderoso aliado para incentivar ainda mais o aprendizado", disse.

 

      A terça-feira, 3, será de música na Casa da Cultura e do Artista Francano "Abdias do Nascimento". Diversas oficinas, voltadas para a população, acontecerão a partir das 9 horas. A entrada é gratuita, com participação de alunos da EMIM (Escola Municipal de Iniciação Musical) e da população em geral, não sendo necessário se inscrever previamente.

      A primeira oficina musical será com Moá Faleiros sobre composição. Terá início às 9 horas. Depois, às 9h40, Beto Sapio ensinará e falará sobre saxofone. Às 10h40, o cantor e guitarrista Dani Magoo tratará sobre o instrumento e os efeitos que faz.

      Já no período da tarde, às 14 horas, Vinícius Maniza falará e mostrará o violão de 7 cordas. Eduardo Machado virá em seguida, às 14h40, para falar sobre o contrabaixo solo, e às 15h20, dará uma oficina sobre produção audiovisual.

      Para encerrar, às 16 horas, a banda francana Mr. Magoo realizará um bate-papo sobre rock nacional. Eduardo Machado termina o ciclo de oficinas às 16h40 com o tema produção musical, e a banda da EMIM, composta por seis integrantes, fecha o dia com uma apresentação especial.

           As oficinas musicais fazem parte de projeto contemplado pela Lei Federal Paulo Gustavo, do MinC (Ministério da Cultura) de fomento à arte e à cultura.

      A Casa da Cultura e do Artista Francano "Abdias do Nascimento" fica na rua Oscar Brasilino dos Santos, 1531, no Centro, em frente à praça "Carlos Pacheco". Mais informações poderão ser obtidas pelo telefone (16) 3721-8692.