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A Prefeitura de Franca, por meio da Secretaria de Educação, anunciou a contratação de 110 educadores de apoio pedagógico para o atendimento dos alunos com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento, matriculados nas escolas da Rede Municipal de Ensino. Ao todo, serão investidos cerca de R$ 3,5 milhões.
Os novos profissionais atuarão em todas as escolas municipais, com carga horária de 22 e 44 horas. Hoje, são 296 professores de apoio para atender, aproximadamente, 850 alunos com deficiência. Com a nova contratação, o número de educadores irá para 406.
De acordo com a secretária de Educação, Márcia Gatti, no início da gestão, em 2021 não existia apoio pedagógico na rede municipal. “As famílias só conseguiam o educador por meio judicial. Desde então, contratamos os professores que atuam através de entidades”, disse.
Ainda, segundo a secretária, o atendimento é especializado, feito por um profissional habilitado que trabalha dentro da sala de aula com um apoio pedagógico das crianças com deficiência. O atendimento pode ser compartilhado, sendo um professor para um grupo de até três crianças e dependendo do nível de suporte que a criança necessite, um educador por criança. “Para ter acesso ao professor de apoio, a família precisa comprovar a deficiência através de laudos médicos. Se atestado, ele já tem esse direito garantido. A inclusão é isso. A criança poder estar em todos os espaços e participar de todas as atividades escolares”, completou.
Luciana Resende de Oliveira é pedagoga, com pós-graduação em (TEA) Transtorno do Espectro Autista e atua no Setor de Educação Especial da Prefeitura. Ela diz que a nova contratação é uma grande conquista para o município, uma vez que este profissional, além de ter a formação em Pedagogia, para estar atuando com esse aluno mediando a aprendizagem em sala de aula, ele também recebe informações continuadas da parceria que existe entre a secretaria e a entidade responsável. “Com isso, o educador de apoio pedagógico garante não só o acesso à matrícula do aluno e a permanência em sala de aula, mas também uma qualidade de escolarização. Este trabalho reforça a preocupação do município em garantir cada vez mais o acesso à escolarização e um suporte a todos os alunos que precisam das educações inclusiva e especial”, enfatizou a especialista.