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Franca presente na Semana de Prevenção a Leishmaniose

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     A Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde está realizando ações voltadas a Semana Estadual de Leihmaniose Viceral,  iniciada na última segunda-feira, 9. O intuito é alertar e esclarecer dúvidas sobre a doença, especialmente, naquelas residências em que os agentes visitam e constatam a presença de um ou mais animais de estimação.
     Todos os profissionais de saúde, veterinários e demais interessados estão sendo envolvidos, com a distribuição de folhetos de orientação e exposição de material didático nas redes sociais.  Entre os profissionais veterinários, mais de 250 participam desta ação de orientação e prevenção a doença.
     Entre os objetivos da Semana de Prevenção e Controle da Leishmaniose constam a formação de uma Comunicação em Rede, que possibilite acesso ao máximo de pessoas, às informações e interações coletivas com a sociedade para promover conhecimentos sobre a doença. 
     Os dados mais recentes do Governo Estadual, apontam que até o final de 2019, 166 (25,7%) municípios apresentaram transmissão canina confirmada, enquanto 467 municípios sem transmissão de LVC. A situação epidemiológica da transmissão de casos humanos no Estado de São Paulo no período de 1999 a 2019 apresentou 8.553 casos notificados de LV, sendo que destes, 3.046 (35,6%) casos foram confirmados como autóctones, dos quais 266 evoluíram para óbito.
 
 
A doença 
     A Leishmaniose Visceral é uma zoonose de evolução crônica, com acometimento sistêmico, que se não for tratada, pode levar a óbito até 90% dos casos. É transmitida ao homem pela picada de fêmeas do inseto vetor infectado, denominado flebotomíneo e conhecido, popularmente, como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros. No Brasil, a principal espécie responsável pela transmissão é a Lutzomyia longipalpis. Esses insetos são pequenos e têm como características a coloração amarelada ou de cor palha e, em posição de repouso, suas asas permanecem eretas e semiabertas. A transmissão acontece quando as fêmeas infectadas do mosquito picam cães ou outros animais também infectados e depois estes retransmitem as pessoas
 
 

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