Com abertura programada para a manhã dessa sexta-feira, 20, Franca realiza o 1º Fórum Intersetorial de Saúde Mental Infanto-Juvenil, das 7h30 às 12 horas, no auditório da Secretaria Municipal de Educação, na avenida Francisco de Paula Quintanilha Ribeiro, 550, Parque Francal. A participação, embora seja voltada especialmente aos profissionais que atuam na área, é aberta também à comunidade e pessoas que desejam se informar mais a respeito dessa realidade na cidade e o trabalho aqui realizado.
O Fórum é uma iniciativa conjunta da Comissão sobre Infância e Juventude do Grupo Condutor Municipal da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS) e do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCAF), contando com o apoio da Prefeitura e sua Secretaria de Saúde para a sua realização. Dentre os seus objetivos, está o de constituir-se como um espaço de mobilização e articulação da rede de atendimento intersetorial local para a atenção em saúde mental de crianças, adolescentes e jovens, possibilitando a construção dialogada de propostas e estratégias integradas de atuação entre os diversos profissionais e órgãos envolvidos.
Desse modo, este primeiro encontro do Fórum destina-se aos profissionais atuantes nas políticas de Saúde, Educação, Assistência Social, Medidas Socioeducativas, Conselhos de Direitos, Conselhos Tutelares e Sistema de Justiça. A programação inicia-se com o credenciamento dos participantes, seguido da abertura com a terapeuta ocupacional Karina Pinto Arantes Guilhermino, especialista em Dependência Química e Saúde Pública e responsável pelo Apoio Técnico de Saúde Mental do município.
Na sequência, participará Regina Helena Pucci Abrahão Hanna, pedagoga, com formação em psicopedagogia, especializada em Atendimento Educacional e em Violência Doméstica, atuando como gestora de Educação Especial da Secretaria Municipal da Educação. Haverá também uma apresentação musical dos alunos do CEI (Centro de Educação Integrada) da Prefeitura, continuando com a Contextualização sobre a Proposta do Fórum, com as participações de Geovana Garcia Fuga Lima, graduada em Direito e especialista na área previdenciária e Priscila de Souza Oliveira, graduada e mestre em Serviço Social, do núcleo de Assessoria Técnica Psicossocial no Ministério Público local.
Será apresentando a partir das 9 horas, o levantamento realizado acerca da percepção dos profissionais sobre as demandas para a atenção em saúde mental de crianças e adolescentes na cidade, com participações de Diego Antônio de Castro, gerente do Centro de Semiliberdade da Fundação Casa e João Bosco de Souza Santos, licenciado em Filosofia, Sociologia e História, gerente do Centro de Atendimento da Fundação Casa. Na sequência da programação, às 9h10 tem a palestra com Cecília Motta, psicóloga, especialista em Drogas no projeto Quixote-SP, discorrendo sobre “Acolhimento, vínculo e o papel da Intersetorialidade na Atenção em Saúde Mental a Infância e Juventude”.
Fechando a programação do Fórum, será apresentado o mapeamento da rede de serviço nas áreas da infância e juventude, com as falas de Iara Flávia Afonso Guimarães, que é terapeuta ocupacional, com aprimoramento em Saúde Mental de Infância e Adolescência, especializada em Reabilitação Física/Gestão de Centros de Reabilitação e em Políticas Públicas para Cidades, coordenadora do Cras-Moema e Márcia Luzia Ricci, psicóloga, com formação em Neuropsicologia e Educação, especialista em Diagnóstico de Transtornos Psiquiátricos Escolares Infantis.
Portas de entrada
O acesso à assistência mental na rede pública se dá através da Rede de Atenção Básica (UBS e ESFs), além dos Cras e Creas, unidades de Assistência Social e Ministério Público. A Prefeitura mantém no antigo Centro de Saúde, no centro, o Naia, voltado a esse público formado por crianças e adolescentes, mais o Ambulatório Mental anexo ao NGA e CAPs Ad, com uma unidade própria e outra conveniada com o Allan Kardec, respectivamente na Estação e Jardim Milena.