O primeiro trimestre de 2.023 registrou maior número de atendimentos nas unidades de urgência e emergência da rede municipal de Saúde, em comparação com o mesmo período no ano passado.
De 1º de janeiro a 31 de março deste ano, os Prontos-Socorros Adulto e Infantil, e as UPAs dos Jardins Anita e Aeroporto registraram 216.155 atendimentos. No mesmo período de 2.022, foram 201.196, o que indica que cada vez mais, a população tem recorrido às unidades públicas de Saúde para consultas e exames.
Desses 216.155 atendimentos nos primeiros três meses desse ano, 92.918 foram apenas no Pronto-Socorro “Dr. Álvaro Azzuz”; 50.192, na UPA do Jardim Aeroporto e 25.949, na UPA do Jardim Anita. A outra parcela é de crianças, que receberam atendimento no PS Infantil “Dr Magid Bachur Filho”, com 37.096 pessoas.
Os índices da Secretaria de Saúde apontam ainda que março foi o mês com maior número de atendimentos, 83.969. Janeiro registrou 63.262 e fevereiro 68.924.
Essa crescente, de acordo com Waléria Mascarenhas, secretária da pasta, se deve às doenças respiratórias registradas, principalmente, em crianças.
Dos sete dias da semana, a segunda-feira segue sendo o dia em que as pessoas mais procuram atendimento médico, nos prontos-socorros e nas UPAs da cidade. Waléria orienta que a população utilize a Atenção Primária, através das Unidades Básicas de Saúde, onde é possível fazer consultas médicas e check-ups, que auxiliam na prevenção de doenças, com atendimento estendido até às 19 horas, de segunda a sexta-feira. “O paciente deve procurar um pronto-socorro em quadros agudos, ou seja, queixas de início recente. A superlotação por doenças, sem caráter de emergência, sobrecarrega o sistema e atrasa o atendimento daqueles que realmente precisam de forma imediata”, explicou.
Para garantir atendimento à população, a Secretaria de Saúde fez readequação na escala médica e de profissionais, bem como criou protocolos para o encaminhamento de especialidades, de modo a suprir a demanda.
Há ainda, nas unidades de urgência e emergência, a Classificação de Risco, que determina o tempo limite para que o atendimento seja prestado e a gravidade do paciente, durante a triagem, feita por enfermeiros treinados. As cores são vermelho (emergência): atendimento imediato; laranja (muito urgente): necessita de atendimento o mais rápido possível; amarelo (urgente): precisa de avaliação e tem condições de aguardar; verde (pouco urgente): casos pouco graves, que podem ser tratados em ambulatórios e azul (não urgente), que o paciente deve ser tratado em ambulatórios.