Uma equipe do Projeto ‘Sífilis Não’, da Secretaria Estadual de Saúde, em conjunto com o Ministério da Saúde e Universidade Federal do Rio Grande do Norte, esteve em Franca, nesta terça-feira, participando de encontros com profissionais da rede municipal, buscando aprimorar a assistência nos casos de doenças congênitas e reduzir os indicadores.
Neide Gravato, apoiadora e pesquisadora do projeto, esteve com equipes da Divisão Regional e Secretaria Municipal de Saúde, levantando informações sobre as opções de atendimento, que são disponibilizadas as mães gestantes.
O intuito, com base na realidade local, ouvindo os técnicos que atuam nessa área, é aprimorar os protocolos de modo que permitam identificar e tratar com maiores chances de sucesso as doenças congênitas, em especial a Sífilis, que é evitável e é transmitida de mãe para filho. Esse trabalho, de acordo com Gravato, é uma iniciativa que tem caráter preventivo e está sendo implementado desde 2.019, no Estado de São Paulo.
O projeto busca identificar problemas pontuais, ajustar e subsidiar os municípios para que melhorem seus indicadores. Com o acompanhamento previsto, havendo evolução e melhoria nos índices, os municípios serão contemplados com o ‘Selo de Boas Práticas’, no combate a Sífilis e outras patologias congênitas.
Na rodada de conversa mantida com os profissionais locais, houve troca de informações, com dados sobre todo o percurso percorrido pela gestante, quais os primeiros atendimentos que ela recebe, onde isso ocorre, as orientações que recebe até o momento, em que chega na maternidade. A partir das conclusões feitas serão fixadas as estratégias no âmbito local para reduzir as vulnerabilidades, muitas vezes, em razão dos sistemas de informação, organização dos serviços e outras situações já identificadas e que estão sendo trabalhadas.