A rede municipal de Saúde realizou do dia 1º de janeiro a 19 de fevereiro deste ano, 105.780 atendimentos nas unidades de urgência e emergência. O número representa 12% do total de atendimentos contabilizados em todo o ano de 2023, quando a Secretaria de Saúde prestou o total de 876.057 nas quatro unidades de urgência e emergência (Prontos-Socorros Adulto e Infantil e nas UPAS (Unidades de Pronto-Atendimento) dos Jardim Aeroporto e Anita.
Somente no Pronto-Socorro Adulto “Dr. Álvaro Azzuz”, foram registrados 46.870 atendimentos nos 50 dias de 2024. Em janeiro, a média de atendimento diário foi de 2.234 pessoas. Em fevereiro, este número saltou para 2.496 procedimentos.
Até o dia 19, deste mês, foram realizados 25.952 atendimentos na UPA do Jardim Aeroporto e 20.608 na unidade do Anita. A outra parcela é de crianças, que receberam atendimento no PS Infantil “Dr Magid Bachur Filho”, com 12.314.
De acordo com a secretária de Saúde, Waléria Mascarenhas, esse aumento se deve à procura dos pacientes com sintomas de dengue, uma vez que os casos aumentaram desde o início do ano em todo o país. “Esse aumento indica também que cada vez mais, a população tem recorrido às unidades públicas de saúde para consultas e exames. Por conta da pandemia da COVID-19, muitas pessoas migraram dos planos particulares para o Sistema Único de Saúde (SUS), o que acabou refletindo diretamente nos atendimentos nos serviços públicos”, disse.
Durante a semana, a segunda-feira continua sendo o dia em que as pessoas mais procuram atendimento médico, seja nos prontos-socorros ou nas unidades de pronto-atendimento.
Waléria orienta que a população utilize a Atenção Primária, ou seja, as Unidades Básicas de Saúde, onde é possível fazer consultas médicas e check-ups, que auxiliam na prevenção de doenças. “Quando o paciente procura essas unidades com sintomas de doenças sem caráter de emergência, sobrecarrega o sistema”, explicou.
Como houve um aumento nos atendimentos nas últimas semanas justamente por conta de pacientes com sintomas de dengue, cabe ressaltar que nas unidades de urgência e emergência, a Classificação de Risco é que determina o tempo limite para que o atendimento seja prestado. Após passar por uma triagem, o paciente com sintomas mais graves tem prioridade.