Espaço tradicional de encontros e convivência das pessoas e considerado um dos ‘portões’ de entrada do tradicional bairro de Miramontes, a praça ‘Jerônimo Manuel Tavares’, em frente à igreja do bairro, está passando por melhorias da Prefeitura. A secretaria de Serviços e Meio Ambiente está com uma equipe trabalhando no local desde o começo da semana, fazendo num primeiro instante a limpeza do espaço, raspagem da pintura antiga do coreto e preparando para os serviços complementares.
Alvo de constantes ataques de vandalismo, o coreto construído no centro da praça receberá cuidados especiais, inclusive com a substituição das telhas e remoção das pichações que tomam conta do equipamento que é tombado pelo patrimônio histórico. O bairro de Miramontes é considerado um dos mais antigos de Franca, havendo referências da existência de um conjunto de moradias no local desde o final do século XVIII, o qual recebia a denominação de “Covas”.
Localizada a aproximadamente seis quilômetros do centro, a praça central do bairro Miramontes possui cerca de 2.100 m² de área, tendo ao fundo. A Igreja de Santa Cruz. Igreja esta construída a partir de 1933, por Jerônimo Manuel Tavares, o qual dá nome a esta praça. Manoel Tavares residiu muitos anos em Miramontes atuando na área de construção de imóveis, sendo pessoa de elevado carisma e religiosidade.
Segundo dados constantes dos registros do Arquivo Municipal, ao sentir as dificuldades enfrentadas pelos moradores locais em conseguir uma nova casa de orações, tendo em vista que a primeira capela do bairro já não oferecia condições de reforma, com a doação do terreno feita por Luiz Batarra, Jerônimo Manuel, com o auxílio de um dos filhos, assumiu a construção da atual Igreja de Santa Cruz, recebendo assim, justa homenagem, perpetuando seu nome junto à praça. Jerônimo faleceu em 1962.
Os esforços da Prefeitura estão sendo no sentido de devolver este espaço aos moradores da região, que devem na medida das condições, também colaborar na conservação das benfeitorias instaladas. Esse lembrete justifica-se pois não é a primeira vez que manutenções dessa natureza são feitas no local e semanas depois os equipamentos voltam a ser danificados.
