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Desenvolvimento

“Franca Mais Moda” realiza Desfile de Tendências

 

     Acontece nesta quinta-feira, 17, o 1º Desfile de Tendências do projeto Franca Mais Moda, voltado ao setor de confecções francano, organizado pela Prefeitura através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e ACIF (Associação do Comércio e Indústria de Franca). O evento será realizado às 19h30, no espaço de eventos Olhos D’ Água, localizado na Rodovia Rio Negro e Solimões, km 1.

     O desfile apresenta o lançamento das novas coleções, especialmente, moda íntima, fitness e praia aos lojistas, consultores de venda e representantes comerciais de Franca e região. O objetivo é dar maior visibilidade, projeção e oportunidades de negócios, gerando empregos e renda para mais este setor da economia da cidade.

     Para a secretária da pasta, Flávia Lancha, o Franca Mais Moda pretende promover avanço do mercado, tendo em vista, que esta é uma oportunidade para que os profissionais da área possam acessar mercados ainda não explorados.

     A ideia é que os visitantes do evento conheçam melhor o setor de confecções de Franca, bem como a qualidade das peças criadas por empresários de nossa cidade, e a partir deste evento possam trocar contatos e agendar visitas no dia seguinte nas fábricas estreitando relacionamentos e prospectando vendas futuras.

História

Como tudo começou...

A região compreendida entre os rios Pardo e Grande, embora desbravada no século XVI, foi povoada somente a partir das descobertas das minas de Goiás por Ananhaguera II no início do século XVIII. Com a abertura das estradas de Goiás em 1722 e do Desemboque algumas décadas após, foram se formando vários pousos que se constituíram nos primeiros núcleos povoadores desta região.
Um pequeno fluxo populacional das últimas décadas do século XVIII permite a formação do povoado disperso, que ficou conhecido como Bairro das Canoas, abrangendo os pousos: das Covas, Alto e Alegre, além de outras paragens.
Covas foi pouso eminente de comerciantes e transportadores de sal, além de servir de arraial temporário da região.
Em função do crescente número de moradores dispersos, foi ali criada uma Companhia de Ordenanças e nomeado Capitão, a pessoa de Manoel Almeida em 1791. Pertencia a freguesia de Caconde e Município de Moji Mirim.

Crescimento Populacional

No início do século XIX, a região recebe um fluxo populacional de grandes proporções. São os mineiros que vêm das Gerais, principalmente do Sul de Minas e os goianos do Sertão da Farinha Podre (futuro Triângulo Mineiro). Vinham criar o gado e plantar suas lavouras. Explica-se este fluxo pela decadência da mineração de Minas Gerais, esgotando o ouro de aluvião dos córregos, os habitantes daquela Capitania procuravam uma outra atividade, que estava ligada à terra.
Hipólito Antônio Pinheiro, mineiro de Caconde, substitui o posto vago de Capitão de Ordenanças do "Belo Sertão do Rio Pardo" em agosto de 1804, ocasião em que são dados os primeiros atos efetivos da fundação do povoado.
Em 29 de agosto de 1805, foi criada a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição da Franca e do Rio Pardo, simplificada para Franca, em homenagem ao Governador da Capitania, Antônio José da Franca e Horta.
O arraial foi assentado em uma colina entre dois córregos: Bagres e Cubatão, em terrenos da Fazenda Santa Bárbara, doadas para este fim em 03 de dezembro de 1805, por Antônio Antunes de Almeida e seu irmão Vicente Ferreira Antunes de Almeida e esposa Maria Francisca Barbosa. Nesta ocasião foi ereta uma Capela - Interina sob a direção de Manoel Marques de Carvalho e celebrada a primeira missa pelo Padre Joaquim Martins Rodrigues. Essa Capela situada no local do atual edifício da Cúria Diocesana, que foi depois denominada de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos. A Igreja Matriz, iniciada em 1809, foi construída na Praça principal, onde hoje está a Fonte Luminosa.

Primeiros passos de uma cidade

Franca passa a ter propriamente seu núcleo urbano em forma de tabuleiro de xadrez. Em torno da Igreja, constroem-se as casas, que só receberiam os seus moradores nos domingos e feriados. Era um mundo rural, era nas fazendas, lidando com o gado ou cuidando das plantações, que a população vivia a maior parte do tempo.
Em 1818 o viajante Luiz de D'Alincourt, observou que o arraial estava bem arruado, com ruas pouco povoadas, a exceção do Largo da Matriz que estava "mais guarnecido de casas, que são construídas de pau a prumo, com travessões e ripas, cheios de vãos de barro e as paredes rebocadas com areia fina", geralmente pequenas e cobertas de palha.
Outro viajante Auguste de Saint Hilaire em 1819 lembra que: "O arraial de Franca, onde parei, fica situado num aprazível descampado, em meio a extensas pastagens alpicadas de tufos de árvores e cortadas por vales pouco profundos. O arraial ocupa o centro de um largo e arredondado, sendo banhado dos dois lados por um córrego. Não havia ali, à época de minha viagem, mais do que umas cinqüenta casas, mas já tinha sido demarcado o local para a construção de várias outras. Era fácil ver que Franca não tardaria a adquirir grande importância".
Em 1821, Dom João VI cria a Vila Franca Del Rei. Contudo a mesma não será instalada em virtude das ambições da Vila São Carlos de Jacui que desejava anexar essa região à Minas Gerais. Somente em 28 de novembro de 1824 é que a Freguesia de Franca se emancipa de Moji Mirim, sob a denominação de Vila Franca do Imperador. Instalada no dia seguinte pelo Ouvidor Freire (Antônio D'Almeida e Silva Freire da Fonseca) da Comarca de Itu é demarcado o rocio e denominados seus primeiros logradouros: Largos da Alegria (atual Nossa Senhora da Conceição) e da Aclamação (atual Barão da Franca) e ruas; do Comércio, da Primavera (atual Voluntários da Franca), do Adro (atual Monsenhor Rosa), Nova (atual Major Claudiano) e do Ouvidor.

"Anselmada"

Em 1838, Franca foi teatro de revolta, por parte do Capitão Anselmo Ferreira de Barcellos, daí o célebre episódio denominado "Anselmada". Cometeram-se terríveis barbaridades, muitas pessoas de bem fugiram e o crime saiu vitorioso. A sedição foi sufocada e foi então que Franca passou a ser sede de uma Comarca e possuir um Juiz de Direito, pela lei provincial nº 7, de 14 de março de 1839. Em primeiro de março de 1842 é criado o Distrito Policial.
Pela lei provincial nº 21, de 24 de abril de 1856, é elevada a categoria de cidade, mas esse não passa de um título honorífico, pois é com a criação da vila que o arraial adquiriu autonomia. A denominação de Franca do Imperador foi simplificada para Franca, em virtude de decisão da Câmara Municipal local, em sessão de 30 de dezembro de 1889.
Consta atualmente de dois subdistritos: 1º Sede datado de 1805 e o 2º da Estação, criado pelo decreto nº 6.544, de 10 de julho de 1934.
O bairro da Estação, antigo Alto da Boa Vista, surgiu a partir da implantação da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro, (depois Ferrovias Paulistas S/A - FEPASA), inaugurada em 05 de abril de 1887.


Data de Fundação
3 de dezembro de 1805.

Fundador
Hipólito Antônio Pinheiro (1754-1840)

Doadores do Patrimônio
Irmãos Antunes de Almeida

Distritro (Freguesia) 
29 de agosto de 1805, provisão do Bispo Diocesano de São Paulo, Dom Mateus de Abreu Pereira.

Município (Vila)
28 de novembro de 1824, na presença do Doutor/Ouvidor Geral Corregedor da Comarca de Itu, Antônio D'Almeida e Silva Freire da Fonseca, em conformidade com a portaria do Presidente da Província de São Paulo, Lucas Antônio Monteiro de Barros.

Instalação do Município
30 de novembro de 1824 (posse dos primeiros vereadores).

Aniversário da Cidade
28 de novembro. Comemora a criação do Município, portanto a emancipação político-administrativo.

Santa Padroeira
Nossa Senhora da Conceição.

Origem e Significado do Nome "Franca"
Homenagem ao criador do Distrito, Governador da Capitania de São Paulo, Antônio José da Franca e Horta.

Denominação do Elemento Nascido no Município
Francano.


Datas Importantes

1824 - 1º Presidente da Câmara: Alferes José Justino Faleiros.
1839 - 1º Presidente da Comarca: Dr. Joaquim Firmino Pereira Jorge.
1852 - Inauguração do 1º edifício da Câmara, no local do atual correio.
1855 - Inauguração do Cemitério da Saudade.
1882 - 1º Jornal; O Nono Distrito.
1887 - Inauguração da Estação Ferroviária.
1888 - Inauguração do Colégio Nossa Senhora de Lourdes, hoje ocupado pela UNESP.
1890 - 1º Prefeito Municipal Republicano: Cel. Francisco Martins Ferreira da Costa.
1898 - Inauguração do Edifício da Nova Cadeia e Fórum, que a partir de 1912 serviu de sede da Câmara e prefeitura. Obra de Victor Dubugras em estilo eclético, hoje ocupada pelo Museu Histórico Municipal "José Chiachiri".
1904 - Inauguração da iluminação elétrica.
1905 - Instalação do 1º Grupo Escolar no edifício da antiga Câmara, denominado G.E. Cel. Francisco Martins, mais tarde transferido de local.
1913 - Inauguração da Nova Igreja Matriz, hoje Catedral Diocesana, estilo gótico.
1917 - Inauguração do Colégio Champagnat na rua Capitão Canuto, hoje Avenida Champagnat, estilo eclético.
1924 - Calçamento em paralelepípedo das primeiras ruas e praças.
1932 - Franca participa ativamente da Revolução Constitucionalista. Por esta razão a rua Dr. Jorge Tibiriçá recebeu o nome de Voluntários da Franca quatro anos depois.
1957 - Inauguração do 1º arranha-céu, edifício Franca do Imperador, na esquina das ruas Monsenhor Rosa e General Telles, onde existiu o famoso Sobrado Verde, propriedade de Borísio Steimberg.
1971 - Criada e instalada a Diocese de Franca, tendo como primeiro Bispo, Dom Diógenes Silva Mathes. 
1984 - Instalação do Distrito Industrial.
1989 - Criada a Região Administrativa de Franca. A região de Governo que é mais restrita já existe desde 1984.
2006 - Nomeação do Segundo Bispo da Diocese de Franca, Dom Frei Caetano Ferrari.

Fonte: Museu Histórico Municipal "José Chiachiri"

 

Símbolos Cívicos    

 

 

Brasão

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Escudo redondo português, encimado pela coroa mural privativa das municipalidades. No centro da coroa há um escudete, com a meia lua, que recorda o orago da cidade: Nossa Senhora da Conceição.

Criado pela lei municipal de 14 de abril de 1930.
No primeiro (à esquerda), em campo vermelho (goles), um "gibão de armas" dos bandeirantes de São Paulo, ao natural, passado de três flechas de prata, e um rio de prata com três bagres nadantes de sable (preto), recordando que o toponímio bandeirante da Franca era "Pouso dos Bagres", para os sertanistas que se dirigiam às terras, hoje de Minas Gerais e de Goiás.

Partido (à direita), também de vermelho, com um leão rompente e duas coroas: uma real de Portugal em 1818 e outra imperial do Brasil.

O leão é o das armas da Vila Franca, em Portugal; e as coroas recordam que Franca se chamou Vila Franca Del Rei e Vila Franca do Imperador.

No segundo (em baixo), em campo azul (bleau), uma cidade fortificada, de prata, assente em terreno, ao natural, recorda a resistência tenaz, oposta pelos francanos à intrusão e invasão do território de sua Vila pelas autoridades limítrofes de Minas Gerais. A bandeira, arvorada no parapeito do baluarte, traz o braço armado de prata, sobre o fundo de goles do brasão da cidade de São Paulo.

Como tenentes: à senestra, um capitão general, fardado de gala, com as insígnias da Ordem de Cristo, recorda a personalidade de Antônio José de Franca e Horta, "Governador e Capitão General da Capitania de São Paulo, professo da Ordem de Christo, fidalgo da Casa de Sua Alteza Real"; à destra, um homem vestido de couro, armado de bacamarte e trazendo a garrucha à cinta, recorda a personalidade, célebre na história francana, de Anselmo Ferreira de Barcelos, promotor da Anselmada, a revolta de 1938 reivindicadora das liberdades populares espesinhadas pelos régulos locais daquele tempo.

No listel, enramados de ramos de café frutados, alusivos à grande lavoura do município, e de hastes de capim mimoso, tão característico dos nossos campos, a ponto de se chamar, antigamente, o território de Franca "Campos de Capim Mimoso", inscreve-se em letras de goles, em campo de prata, a divisa, que é alusiva à resistência de Franca às pretensões mineiras: "GENTI MEAE PAULISTAE FIDELIS" - "Fiel à minha grei paulista".

O Brasão é de autoria do historiador Dr. Affonso D'Escragnolle Taunnay e foi desenhado pelo artista Henrique Manza, de São Paulo.

A lei municipal nº 144 de 26 de janeiro de 1955 fez colocar no Brasão de Franca nove estrelas, simbolizando os noves voluntários francanos que tombaram durante a Revolução Constitucionalista de 32.


Nova Bandeira de Franca

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LEI Nº 6.944, DE 25 DE OUTUBRO DE 2007

Cria a Nova Bandeira do Município de Franca e dá outras providências.

SIDNEI FRANCO DA ROCHA, Prefeito Municipal de Franca, Estado de São Paulo, no exercício de suas atribuições legais,

FAZ SABER que a Câmara Municipal APROVOU e ele PROMULGA a seguinte LEI:


Art. 1º - Fica criada a nova BANDEIRA DO MUNICÍPIO DE FRANCA, aprovada e descrita na forma do Anexo I, que integra e incorpora a presente Lei.

Art. 2º - A regulamentação das medidas oficiais, do uso da Bandeira do Município, obedecerá às prescrições que lhe forem aplicáveis, previstas nas legislações federal e estadual, de acordo com a hierarquia vigente, que será objeto de ato do Poder Executivo, a ser providenciado no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, a contar da publicação desta Lei.

Art. 3º - As despesas decorrentes da execução da presente Lei correm à conta de dotações orçamentárias próprias.

Art. 4º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 5º - Revogam-se as disposições em contrário.


Prefeitura Municipal de Franca, aos 25 de Outubro de 2007.

SIDNEI FRANCO DA ROCHA
PREFEITO


Antiga Bandeira de Franca

Lei municipal nº 2132 de 17 de novembro de 1972
Dispõe sobre a aprovação da Bandeira do Município que descreve e dá outras providências, 
Art 1º) Fica aprovada a Bandeira do Município de Franca, instituída na forma desta Lei, conforme a seguinte descrição: cores azul e branco, representado o azul do céu de Franca, e o branco a paz, saber e harmonia; 
- o branco compreende a metade esquerda da Bandeira, terminando em meia lua, sobre o azul;
- no branco, um ramo de café, no sentido da esquerda para a direita, na cor verde, com frutos vermelhos, representa a agricultura do Município;
- centrado no branco, emoldurado pelo ramo de café, encontra-se uma peça de couro, na cor marrom, representando a pecuária e a indústria de couro;
- sobre a peça de couro, também em marrom, um sapato estilizado, representa toda a indústria do Município e, em especial, a indústria do calçado.

Art 2º) As medidas, seguindo as utilizadas pelo Governo Estadual e Federal, as dimensões oficiais, bem como a sus total regulamentação de uso, será objeto de Decreto do Executivo, que deverá ser providenciado no prazo máximo de 60 (sessenta) dias, a contar da data da publicação da presente Lei.

Art 3º) Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.

17 de novembro de 1972

Fonte: Museu Histórico Municipal "José Chiachiri"


Hino da Franca

Letra: Alfredo Palermo
Música: Waldemar Roberto

I
Salve Franca, cidade querida,
Áurea gema do chão brasileiro,
Teu trabalho é uma luta renhida,
Sob a luz paternal do Cruzeiro.
No sacrário de mil oficinas,
Teu civismo é mais santo e mais puro,
Labutando é que a todos ensinas
O roteiro de luz do futuro.

Juventude, memoremos
A bravura ancestral,
E a pureza,
A beleza
Desta terra sem rival,
Seresteiros, evoquemos
Um pretérito imortal,
Pois, na presente grandeza,
Fulge a grata certeza
De um porvir sem igual.

II
És florão da grandeza paulista,
Semeada em teu chão feiticeiro:
Teu café em aléias se avista,
Soberano, em seu reino altaneiro.
Salve Franca de tardes douradas,
Três Colinas amenas, ridentes:
Relembro tuas glórias passadas,
Outras glórias sonhamos presentes!


Ouça abaixo as versões Instrumental e Cantada:

 

 

 

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