Inaugurado em junho deste ano, o Espaço Maker tem sido um divisor de águas no aprendizado de crianças da rede municipal de ensino.

Equipado com bancadas, cadeiras, notebooks, drones, impressoras 3D e outros recursos, o ambiente foi pensado para proporcionar um aprendizado prático e inovador, onde os alunos são convidados a colocar a 'mão na massa'. “O Espaço Maker foi instalado para oferecer experiências práticas e inovadoras aos alunos, estimulando o pensamento crítico, a criatividade, o trabalho em equipe e a resolução de problemas. Muito do que eles aprendem em sala de aula na teoria, colocam em prática aqui no espaço, utilizando as ferramentas disponíveis”, disse Márcia Gatti, secretária de Educação.

Nesta semana, alunos da EMEB Profa Dorotéa Paulino Ferro, na Vila Rezende, estiveram no espaço onde puderam ter contato com estas novas tecnologias.

Edna Martins de Oliveira, professora do 3º Ano, contou que a experiência tem sido enriquecedora. “Está sendo muito importante este projeto. Os alunos estão muito envolvidos, curiosos. É um trabalho totalmente novo, diversificado. Eles ficam contando a semana toda para chegar a segunda e eles virem ao projeto”, disse.

Segundo ela, ter contato com algo novo tem dado a esses alunos oportunidades que lá fora eles não teriam. “A gente tem algumas tecnologias na sala de aula, mas aqui no Espaço Maker tem sido algo inovador. Com isso, os alunos só têm a ganhar e garantir mais aprendizado para eles e também para nós, os professores”, finalizou.

Um dos cursos oferecidos no local é a Escola de Robótica, onde os alunos têm contato com a parte teórica e prática, utilizando os notebooks e as placas de micro bits. Outro curso é a Oficina de Pixel Arte, que apresenta para os estudantes dos 3º Anos das escolas do 'Tempo Todo' (Período Integral), o conceito de pixel, como eles podem observar esse elemento em imagens, jogos eletrônicos e na programação. Além disso, acompanham a evolução dos pixels nas imagens digitais e nos jogos eletrônicos.

O Espaço Maker está instalado no saguão da Secretaria de Educação (Av. Francisco de Paula Quintanilha Ribeiro, 550 - no Parque Francal) e funciona através de parceria entre a Prefeitura e Sesi/SP, em regime de comodato, fruto dos resultados apresentados pela cidade no 'Prêmio Programa Alfabetização Responsável', com as ações do processo de alfabetização na idade certa. Apenas 8 municípios do Estado de São Paulo contam com a unidade.

 

 

Em comemoração aos 200 anos de Franca, a Secretaria de Educação está preparando uma apresentação do Coral Infantil no dia do aniversário da cidade, em 28 de novembro, na Concha Acústica, que fica na Praça Nossa Senhora da Conceição, no Centro.

O evento faz parte de uma série de atividades da Educação. Serão 45 alunos das escolas municipais Rubens Zumenstein, Florestan Fernandes, Luzinete Balieiro, Sueli Contini, Vanda Badaró e Paulo Freire. Eles cantarão o Hino de Franca, além de outras músicas como 'Banaha' (um hino tradicional africano), “Trem das Onze” de Adoniran Barbosa, “Maracangalha” de Dorival Caymmi e “Maria, Maria” de Milton Nascimento.

Além da apresentação do Coral, foi trabalhada a história de Franca com 16 mil alunos da rede, através da bandeira da cidade. Outro projeto foi o Memorial da Escola, que garantiu o acesso à história de cada unidade, contendo nome, curiosidades e outras informações, com os estudantes de Educação Infantil ao 5º Ano e crianças das Fases I e II das creches parceiras acessando o material através de QR-Codes.

A gastronomia da cidade, ponto forte a nível nacional, também foi trabalhada. De acordo com Márcia Gatti, secretária de Educação, houve a implantação de feijão tropeiro no cardápio. "Eles estudaram a influência dos tropeiros na culinária regional e isso foi para o prato. A aceitação foi muito boa”, disse.

Já a música foi abordada com 1.100 alunos, através do Projeto "Vivência da Cultura Caipira". Os estudantes conheceram a viola, percebendo o seu som e ritmos. Para isso, a Educação contou com o apoio do artista Reinaldo Toledo.

Para o ano que vem, mais de 2 mil alunos dos 5º Anos receberão um álbum de figurinhas, elaborado pela equipe da Secretaria de Educação e a Assessoria de Comunicação. Os materiais estão em processo de impressão e serão entregues no início de 2025. O objetivo é contar a história da cidade, por meio de figurinhas. Cada escola ficará responsável pela distribuição e condução do processo.

 

Uma nova Escola Municipal de Educação Básica (EMEB) está em fase de acabamento no Residencial Adelinha, na Região Oeste. Já foi realizada a aplicação de massa corrida, finalização das instalações elétrica e hidráulica, assentamento do piso externo ao prédio e pintura das paredes. Com a cobertura concluída, a escola terá uma quadra poliesportiva também em fase de conclusão.

A unidade faz parte de uma programação estabelecida pela Prefeitura, com o objetivo de atender a demanda de alunos neste setor da cidade, que além do bairro Adelinha, acolherá alunos de bairros como Peres Elias, Simões, Quinta do Café, Santa Maria, entre outros.

A escola do Jardim Adelinha, que receberá o nome da cronista social ‘Sônia Menezes Pizzo – a Patrícia’, contará com 13 salas de aula e demais dependências distribuídas em sete blocos, acrescida da quadra de esportes. Uma vez concluída, a unidade terá capacidade de atendimento de até 560 alunos, com possibilidade de funcionar em período integral, caso haja demanda. ‘Patrícia’, além de atuação por décadas nos meios de comunicação local, também foi professora na rede pública.

Com o acompanhamento técnico da Secretaria de Infraestrutura, o projeto arquitetônico segue os padrões do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), com concepções modernas, espaços arejados com iluminação e ventilação natural, sendo todo acessível, com rampas e demais equipamentos de proteção.

 

‘Brechó do Bem’

7 e 8 de novembro, das 8 às 16 horas

Rua Francisco Barbosa, 1540, Cidade Nova

 

Com o título “Ana e seu problema frágil”, o aluno João Mateus Custódio de Souza, 11 anos, conquistou o segundo lugar na etapa regional do concurso de redação, que envolveu cerca de 12 mil alunos, do Programa de Educação Ambiental Campo Limpo (PEA).

Estudante do 5º Ano da EMEB  Profª Valéria Teresa Spessoto Figueiredo Penna, João expôs, através da criatividade, um problema comum encontrado no dia a dia das grandes cidades, a falta de separação de materiais para reciclagem, incluindo o vidro. “Ana é uma jovem que se deparou com um dilema: onde colocar tantos vidros que ela tinha em casa? Inclusive, o descarte irregular pode provocar acidentes. Então, Ana descobriu que existem duas formas de realizar o descarte de maneira correta e segura, colocando em lixeiras próprias de cor verde ou reutilizando os materiais”, disse.

O aluno afirmou que os desafios foram muitos, mas que valeu a pena. “Eu escolhi o tema vidro, porque vejo muitas pessoas reciclando e descartando esse material de maneira errada. Sempre fui preocupado com o meio ambiente”, explicou.

Uma das grandes incentivadoras deste trabalho, foi a professora Jaqueline do Nascimento Silva Souza. “Adoro participar das promoções, dos eventos que possam trazer algum benefício para os nossos alunos. Quando eu vi a redação do João fiquei ansiosa para inscrevê-lo no concurso, e o resultado está ai”, contou Jaqueline.

A professora ressaltou que o destaque do aluno é fruto de um trabalho intenso realizado dentro de sala da aula, em parceria com a professora de apoio, que estimula os alunos a escreverem e buscarem sempre mais conhecimentos. Como premiação, o estudante recebeu uma assistente virtual com caixa de som.

O concurso faz parte do Programa de Educação Ambiental Campo Limpo (PEA), criado em 2010, com o intuito de apoiar instituições de ensino na complementação de conteúdos curriculares relacionados ao meio ambiente, alinhados às recomendações dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).

Participaram do concurso 126 escolas do Ensino Fundamental de 23 municípios, sendo 20 do estado de São Paulo (Ituverava, Aramina, Buritizal, Guará, Franca Igarapava, Ipuã, Jardinópolis, Jeriquara, Miguelópolis, Morro Agudo, Nuporanga, Orlândia, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Restinga, Ribeirão Corrente, São Joaquim da Barra, Sales Oliveira e Sertãozinho) e três do estado de Minas Gerais (Capetinga, Claraval e Ibiraci), tendo um total de quase 12 mil alunos. “Agora, nosso João vai participar da etapa nacional do concurso”, finalizou a professora.