O prefeito Gilson de Souza junto com o secretário municipal de Saúde, Rodolfo Moraes Silva, viajaram na terça-feira para São Paulo, mais o promotor de Justiça Eduardo Tostes e representantes da Defensoria Pública, para pedir o aumento recursos para a Farmácia de Alto Custo. Essa unidade é do Estado e de sua responsabilidade a distribuição da medicação. O encontro ocorreu na secretaria de Estadual de Saúde, a quem a DRS-18 é vinculada, com a coordenadoria de Assuntos Farmacêuticos e seus representantes e teve duração de 3 h.
Na oportunidade o prefeito expôs as agruras que a população da cidade enfrenta com a constante falta de medicamentos, cujo fornecimento é de responsabilidade do Estado, exigindo a frequente participação da Prefeitura em situações das mais adversas. E muitas vezes se vendo obrigada, por força de determinações judiciais, a fazer a aquisição de determinados medicamentos de alto custo sem contar com recursos no orçamento.
Durante o encontro o secretário de Saúde apresentou dados estatísticos da demanda de pacientes à espera de medicamentos e os constantes problemas acarretados por conta dessa instabilidade. As presenças do Promotor de Justiça e Defensoria Pública, observou o secretário de Saúde, fortalecem a reivindicação formalizada pela cidade, pois enquanto representantes da sociedade, cumprem os seus papeis e convivem diariamente com esses conflitos envolvendo pessoas doentes, fazendo os pedidos e sem perspectivas de atendimento.
Os resultados
Segundo o secretário municipal de Saúde, a partir do trabalho de uma Comissão de Saúde, composta em 2017 por membros do MP, Saúde Municipal e do Estado, Franca conseguiu reduzir em 40% o número de ações judiciais, para compra de medicamentos. Isso em relação a 2016. Isso coloca a cidade como referência no Estado e outros locais estão pedindo subsídios para adoção desse modelo, revelou o secretário Rodolfo Morais.
O prefeito e ele solicitaram, junto com Adriana Ruzzene, diretora da DRS e demais presentes, a diretora de Assuntos Farmacêutico, Dra. Paula Sue, um esforço pessoal para aumentar esses repasses. Tanto de recursos financeiros como de medicamentos, do contrário não será possível conter a onda de judicializações, o que ocorre em razão carência da medicação. Ela se comprometeu a levar o assunto aos seus superiores imediatos, reconhecendo a necessidade desse ajuste e sinalizando positivamente com a reivindicação de Franca.