Franca, a exemplo do que tem ocorrido nas principais cidades de médio e grande portes do país, está enfrentando problemas constantes com furtos de cabos de energia elétrica, prejudicando a sinalização de trânsito e o bom funcionamento das repartições municipais. As autoridades da área de segurança estão em alerta e com um esquema de monitoramento preventivo naqueles pontos de maior incidência e esperam contar também, com o auxílio da população. Ao observar qualquer movimento estranho (por exemplo, pessoas subindo em postes ou árvores durante a madrugada), as pessoas deverão acionar de imediato os telefones 190 (Polícia Militar) ou 153 (Guarda Civil Municipal).
Além de prejuízos aos cofres municipais, essas ações causam transtornos e comprometem os serviços prestados à população.
Em um balanço parcial, o setor de elétrica da Secretaria de Meio Ambiente, que realiza essas manutenções, informa que nos últimos dias, houve o registro dessas práticas de furtos de cabos de energia, em semáforos no cruzamento das Avenidas Champagnat com Ismael Alonso y Alonso, na Alameda Arminda Nogueira, imediações da igreja Santa Rita (duas vezes) entre a Av. Ismael Alonso y Alonso e rua Voluntários da Franca e na Av. Champagnat, por duas vezes seguidas, em frente ao antigo Colégio Champagnat.
Na UBS da Estação foi registrado o furto de fiação, comprometendo o atendimento na quinta-feira, afetando também a rotina do ACAR (Ambulatório de Crianças de Alto Risco), que funciona em anexo e os atendimentos odontológicos. Outra ocorrência de furto de cabos e equipamentos aconteceu no Centro Comunitário do Parque Vicente Leporace, que funciona em área cedida pela Prefeitura.
Mobilização coletiva
O secretário de Segurança, Marcus Araújo, a quem a Guarda Civil está vinculada, reforça que as rondas noturnas estão sendo intensificadas por toda a cidade, especialmente, nesses pontos de maior incidência. Estão sendo feitas gestões também, junto aos comandos das Polícias Militar e Civil, visando dedicarem uma atenção especial a esses tipos de delitos.
Em uma outra frente, Guarda Civil, Polícia Militar e a Vigilância Sanitária têm feito operações em estabelecimentos, que comercializam materiais usados e outros, onde o foco é chegar aos receptadores.
Os prejuízos são consideráveis e a população acaba sendo a maior prejudicada. Nas últimas semanas, escolas, unidades de saúde, semáforos, praças e obras foram alvos dessas práticas delituosas.