O Conselho Municipal de Assistência Social pretende estar mais próximo da comunidade e estimular a participação dos moradores das várias regiões nos assuntos do seu interesse. Nesse sentido começou este mês, a partir da reunião mensal dos conselheiros no Cras Sul, no Jardim Aeroporto I, realizá-las de forma descentralizada nos bairros.

    Segundo a presidente Lucinéia Sartóri Coelho, é uma forma de facilitar a participação da comunidade nas discussões dos temas que são do seu interesse. No encontro de quinta-feira, 11, além dos conselheiros com assento no colegiado estiveram presentes vários moradores e usuários dos serviços da região Sul.

    De acordo com avaliação prévia que fez após o encerramento, foi muito positivo tratar com a participação daquelas pessoas que compareceram de temas que estão muito presentes nos atendimentos sociais.

     Além disso, essa abertura proporciona a oportunidade das pessoas terem acesso a uma série de informações úteis para o seu dia a dia. A proposta é avançar nesse propósito realizando, nos meses seguintes, as reuniões nos Cras das outras quatro regiões da cidade, previamente divulgadas para que os moradores podendo compareçam e participem apresentando suas demandas e sugestões.

_{Atualmente com 40 pessoas, a Casa de Passagem tem seu limite de atendimento atingido.}  

     Ainda sobre as baixas temperaturas, a Prefeitura de Franca registrou uma grande demanda nos últimos dias. A Casa de Passagem e o Abrigo Provisório fizeram o que puderam para atender a todos, mas respeitando o limite dos espaços, encaminharam a demanda reprimida para a Escola Municipal “Nair Rocha”, onde acontecia a ação de emergência para acolher moradores de rua durante o feriado prolongado que registrou baixa temperatura na cidade.
    A Casa de Passagem, localizada na Avenida Dr. Willian Azzuz, tem como finalidade principal acomodar e oferecer amparo especialmente para pessoas de outras cidades. O suporte é ofertado por até 90 dias . Após este prazo, a Casa abre espaço para que um novo integrante realize seu cadastro. Segundo Taís Cristina de Oliveira Lopes, do departamento administrativo do local, existem exceções e, em alguns casos, ficam por um período maior, mas com uma completa avaliação do caso.

    Atualmente com 40 pessoas, a Casa de Passagem tem seu limite de atendimento atingido. Além da acomodação, banheiro e alimentação, a Prefeitura disponibiliza passagens rodoviárias para aqueles que desejam voltar para a cidade de origem. Somente no mês de junho, foram 110 passagens num raio de até 200 quilômetros.
    Já o Abrigo Provisório tem outro viés. Com o limite de até 48 pessoas, também lotada, a casa acolhe essa população por até 6 meses. “No Abrigo atendemos muitas pessoas que trabalham, estudam, vão à igreja. Aqui eles têm livre acesso e acompanhamento de assistentes sociais, psicólogos e da pedagoga que prepara atividades recreativas. Preparamos o indivíduo para o mercado de trabalho e se necessário para uma recuperação”, disse Dário Rosa dos Santos, auxiliar administrativo do Abrigo.
    Os dois locais atuam 24h com fornecimento de quatro refeições. Para usufruir é preciso seguir algumas regras. Os acordos foram firmados juntamente com os membros, que aceitaram tais regras como o retorno até às 18h e a proibição do álcool dentro do recinto.