Inaugurada na cidade de Franca, no dia 04 de abril de 2013, a Escola Municipal Professora Maria Antônio Stevanato Reis, tem capacidade para atender aproximadamente 650 alunos, nos períodos da manhã e tarde. Possui uma estrutura física de aproximadamente 6.430 m², com doze salas de aula, secretaria, sala para arquivo, amplo refeitório, salas de informática, música, xadrez, multimídia, biblioteca, quadra coberta. Atende aos bairros Jardim Paraty, Chico Neca, Zanetti, Franca Polo, Noêmia, Santa Hilda e adjacências.
A patronesse da unidade escolar, professora MARIA ANTÔNIA STEVANATO REIS, nasceu em 08 de dezembro de 1964, em Maringá, estado do Paraná. Filha querida da “dona” Neuza Eurípedes dos Santos e do Sr. Luiz Stevanato, viveu seus 41 anos muito bem vividos e intensamente produtivos. Mudou-se para Franca, estado de São Paulo, quando tinha apenas 10 anos de idade, em novembro de 1975. E, foi aqui, na cidade de Franca, que construiu sua vida e carreira. Causou-se em 02 de julho de 1988, com Maurício Reis Junior, quem sempre a apoiou e com quem teve 2 filhas, Pamela Gabrielle e Jéssica Danielle Reis. Foi uma esposa e mãe dedicada, deixando como lembranças, sua correção moral, o cumprimento exato dos deveres, a bondade e os princípios da solidariedade humana.
Cursou o ensino fundamental na Escola Barão da Franca e estudou o ensino médio na Escola Estadual David Carneiro Ewbank (Cede).
Seu primeiro emprego foi no escritório da Indústria de calçados Samello, onde ocupou o cargo de secretária do departamento financeiro e pessoal.
Sempre se destacou nos esportes, especialmente no handball e no volleyball. Por entusiasmo, cursou Educação Física, nas Faculdades Claretianas de Batatais, porém não concluiu o curso, já que sua vocação era para o magistério.
Durante quase 20 anos, a professora Maria Antônia se dedicou ao estudo das ciências exatas. Formada em física pela tradicional Universidade de Franca – UNIFRAN, em 1986, já evidenciava seu valor. Foi contratada como professora pela Prefeitura Municipal de Restinga, onde ministrou suas primeiras aulas. Em Franca, lecionou na Escola Estadual Professora Amália Pimentel e Escola Estadual Professor Sudário Ferreira. É nesse contexto, que se inicia o novo ciclo de formação da professora Maria Antônia, decisivo para a consolidação do seu perfil profissional. Formou-se em 2002, no curso de Matemática e Pedagogia, pela Universidade do Grande Rio – Professor José de Souza Herd. Desde então, dedicou-se a orientar o conhecimento de seus alunos. Atuou como coordenadora pedagógica na Escola Estadual Professor Hélio Palermo e na Escola Estadual Professor Antônio Fachada, tendo seu valor profissional reconhecido pelos estudantes, que por diversas vezes a homenageavam.
Ela sempre tratava a todos com a mesma dedicação. Dentre as inúmeras qualidades da professora, a integridade, companheirismo e amor ao ensino, trouxeram a ela o reconhecimento de seu nome na educação.
Participou voluntariamente como esposa rotariana, junto ao Rotary Clube Novas Gerações de Franca, prestando serviços de caráter assistencial, moral e cultural, e em especial, no auxílio à Biblioteca do Centro Comunitário do Jardim paulistano I, entidade educativa, com a finalidade de orientar e promover o bem-estar da comunidade local.
Admiradora de Ayrton Senna, inspirava-se na imagem vitoriosa deste brasileiro, por fazer manobras inacreditáveis na pista, dignas de um perfeccionista. Ao espelho de seu ídolo, “Toninha”, como era carinhosamente chamada, aliava o seu grande amor pela vida, à sua religiosidade e dedicação, cujas convicções permitiam-lhe buscar o equilíbrio, mesmo nas travessias mais complicadas.
Em 23 de dezembro de 2005, a professora faleceu, prematuramente, no auge de sua carreira, atingindo com forte sentimento de privação intelectual e afetiva as comunidades de ensino em ciências exatas de que participou os companheiros, os amigos e em especial os familiares.
Maria Antônia foi assim: mulher, esposa, amiga, mãe e educadora. Uma guerreira na motivação e na luta por vida. Acreditava que viver era lutar e talvez sonhar. Amou e foi amada até o fim de sua breve existência. Lutou, venceu, guardou sempre a fé em Deus e renasceu para todo sempre ao seu lado.
Seu nome será sempre lembrado com carinho e admiração, como bom exemplo para gerações futuras.